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Diagrama elétrico TSZi 021/023

Diagrama de ligação para as unidades de comando de ignição: 9 220 087 021/023
Borne 1 - Para o distribuidor de ignição (fio verde - pino A da bobina impulsora)
Borne 2 - Para o borne 1 da bobina de ignição
Borne 3 - Negativo bateria - chassi
Borne 4 - Alimentação B+, borne 15 da chave de ignição.
Borne 5 - Para o distribuidor de ignição (fio marrom - pino B da bobina impulsora)

Diagrama elétrico TSZi 019/022/026

Diagrama de ligação para as unidades de comando de ignição: 9 220 087 019/022/026
Borne 1, fio verde - Para borne 1 da bobina de ignição
Borne 2, fio marrom - Negativo bateria - chassi
Borne 3, fio vermelho - Alimentação B+, borne 15 da chave de ignição.

Diagrama elétrico TSZi 011/013

Diagrama de ligação para as unidades de comando de ignição: 9 220 087 011/ 013
Borne 1 - Para o distribuidor de ignição (fio verde - pino A da bobina impulsora)
Borne 2 - Alimentação B+, borne 15 da chave de ignição.
Borne 3 - Para o distribuidor de ignição (fio marrom - pino B da bobina impulsora)
Borne 4 - Negativo bateria - chassi
Borne 5 - Não conectado
Borne 6 - Para o borne 1 da bobina de ignição
Borne 7 - Não conectado

Diagrama elétrico TSZi 003/004/005/006

Diagrama de ligação para as unidades de comando de ignição: 9 220 087 003/004/005/006
Borne 1 - Para o distribuidor de ignição (fio verde – pino A da bobina impulsora)
Borne 2 - Para o distribuidor de ignição (fio marrom - pino B da bobina impulsora)
Borne 3 - Não Conectado
Borne 4 - Alimentação B+, borne 15 da chave de ignição (fio vermelho)
Borne 5 - Negativo bateria – chassi (fio marrom)
Borne 6 - Para o borne 1 da bobina de ignição (fio verde)

Artigo relacionado:
Defeitos da ignição transistorizada TSZi
Carro não pega a quente


Solucione defeitos medindo a corrente da bobina de ignição

A corrente primária da bobina de ignição é crucial para se obter a energia e a alta tensão necessária em um sistema de ignição.
Se for insuficiente diminui a potencia da faísca e a alta tensão gerada, em excesso superaquece e queima a bobina.

A corrente primaria ideal, resulta do perfeito casamento do módulo de ignição com a bobina, garantindo-lhe ótimo desempenho e vida longa.

Dicas:
Bobinas de baixa potência costumam usar módulos com ângulo de permanência pré-determinado, e as de alta potência possuem comandos de tempo fixo ou de corrente primaria auto limitada.

Para garantir que a bobina tem a corrente primária certa, faça a medição com a pinça amperimétrica ligada a um osciloscópio.

A figura abaixo mostra a corrente da bobina dupla faísca Bosch F 000 ZS0 209, que alcança ~6 A no momento de desligamento. Esta bobina é controlada por um tempo de conexão fixo, ~3 ms em qualquer velocidade de rotação. Bobinas similares (tipo transformador) tem valores entre 5,5 a 7 A.

Porque a bobina de ignição esquenta e queima

Até certa temperatura é perfeitamente normal o aquecimento da bobina, afinal é um dos efeitos causados pela corrente elétrica. Pressupõe-se que há defeito quando ocorre o excesso de temperatura.

Considerações à parte, vamos ao que interessa. A alta temperatura ou queima da bobina geralmente é provocada por anormalidades da corrente primaria primária, ou seja, intensidade de corrente acima do normal ou tempo de ligação muito longo.

As possíveis causas são listadas a seguir:

  • Tensão de alimentação (alternador) alta.
  • Falta do pré-resistor ou resistência baixa. O borne 15 de algumas bobinas deve ser conectado via pré-resistores que limitam a corrente primária.
  • Ângulo de permanência/tempo de conexão muito alto
  • Falhas da conexão à massa da UCM ou do módulo eletrônico de ignição.
  • Uso de dispositivos de imobilização (pega ladrão) na bobina de ignição.
  • Módulo de ignição incompatível ou defeituoso.
  • Bobina de ignição errada, imprópria para o sistema.
  • Curto circuito nos enrolamentos da bobina.
Uma verificação detalhada nestes itens certamente indicara a causa certa do defeito.

Carro não pega a quente

Um engano, uma hipótese inconsistente, cabeça quente, e “vualá”, algo simples se torna num pesadelo.
Certa vez me pediram um curso somente com aulas práticas, embora fosse atípico, concordei em fazê-lo.

No local do curso, cuidadosamente preparado, se encontrava um VW – Amazón (Voyage aqui no Brasil) com sistema KE-Jetronic e ignição TZH cujo chicote e módulo estavam esparramados pelo assoalho, lado do passageiro. Em frente ao carro, um MOT 250 e um analisador de quatro gases.
Após as apresentações iniciais e um pouco de lorota para quebrar o gelo, o chefe da oficina me disse que o carro tinha um problema difícil de solucionar e que seria perfeito para a aula. Que providencial, pensei, esboçando apenas um leve sorriso. Deu partida, o motor pegou "de primeira", e então me disse:
- Viu! Com o motor frio é uma maravilha pra pegar, más não funciona com o motor quente. Faz um mês que está assim, já substituí o sistema KE por carburador, e aí sim acaba o problema. Pena que não posso deixar com carburador!

Relaxados, continuamos a conversa enquanto o motor esquentava. Depois de uns 20 minutos desligou o motor que comprovadamente não pegou mais.
Como era um curso prático, pedi para ligassem o equipamento de testes e fizessem todas as medições possíveis, começando pelo sistema de ignição. Dirigi todas as provas ressaltando o uso correto do equipamento e esclarecendo dúvidas. Demorou tempo suficiente para que o motor esfriasse e voltasse a funcionar. Com o motor ligado, sugeri que continuassem com os testes do sistema de ignição. A essa altura eu já havia percebido uma anormalidade potencial para o defeito, más devido ao trabalho passivo, não foi notada pelos participantes. Então, os alertei que deveriam rever as medições e confrontar os resultados com o manual do sistema.

Por fim se deram em conta de que o ângulo de permanência, 65 graus fixo, não enquadrava. Com um sorriso aberto, e numa respirada bem fundo e pausada, retrucou um dos técnicos:
– Ha há... Eu já desconfiava deste módulo de ignição!
Passando o olho pelo grupo, questionei:
– Todos concordam? – Silêncio. E pondo a prova a sua convicção, continuei:
- Por que acredita que seja o módulo?
– Porque a bobina é nova, foi trocada faz pouco tempo. – Retrucou.
– Más ela está correta?

Calados, conferiram a bobina, evidenciando o erro de aplicação e inclusive a falta de atenção ao medir a sua resistência. Substituíram-na e o carro voltou a funcionar perfeitamente.

Defeitos da ignição transistorizada TSZi

Reconhecer os sintomas que se apresentam em um sistema com defeito é sem dúvida uma grande vantagem para agilizar o diagnóstico. Seguindo esta linha de pensamento enumero alguns sintomas de mal funcionamento que se confirma na ignição transistorizada indutiva da Bosch, conhecida por sistema TSZi, e suas principais causas.

Sintoma 1: Ângulo de permanência é elevado em marcha lenta e diminui ao acelerar.
Causa: polaridade da bobina impulsora ou fiação do impulsor invertida.

Sintoma 2: ângulo de permanência baixo.
Causa: Entreferro do conjunto impulsor grande.

Sintoma 3: Rotação do motor instável, falha de ignição, estouro no escape ao acelerar.
Causa: rotor do impulsor danificado (conferir o alinhamento da chaveta – foto acima)

Lembre-se que fugas de corrente na tampa, cabo de vela ou rotor do distribuidor produzem os mesmos sintomas descritos neste item.

Ângulo de permanência - Dwell

O ângulo de permanência ou dwell (como é chamado em inglês) representa o ângulo que o platinado permanece fechado. É usado como referência de carga da bobina de ignição, já que este é o período que circula corrente no enrolamento primário da mesma.

Vocês já devem ter percebido que, com o desuso do distribuidor, referenciar a carga da bobina com o ângulo de permanência é um tanto quanto irreal.
Então, qual é a referencia que se deve adotar?
Para responder, façamos outra pergunta: Quanto maior o ângulo de permanência maior será a carga da bobina? Sabe-se que a carga da bobina não é instantânea, depende da indutância, por tanto para atingir a carga ou corrente elétrica ideal é necessário um tempo exato.
Tempo e espaço (ângulo) estão intimamente relacionados. Com o ângulo de permanência fixo há redução no tempo e na carga da bobina ao aumentar a velocidade de rotação. Mesmo que se aumente o ângulo de permanência com a rotação, a exemplo do que acontece na ignição eletrônica, ainda assim o tempo de carga se reduz. Somente há melhora de carga na bobina ao aumentar o ângulo de permanência se consideramos a rotação fixa (tempo =espaço /velocidade).

Como se vê, a carga da bobina depende do tempo, sendo este o parâmetro a ser vislumbrado em qualquer caso.
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Ignição transistorizada Hall x ângulo de permanência

A interdependência do ângulo de permanência e a corrente elétrica do primário é uma característica dos módulos de ignição Hall e outros sistemas similares. Nestes, para garantir a eficiência na indução de AT, o ângulo de permanência aumenta caso não seja alcançado o limite de corrente programado para o enrolamento primário da bobina de ignição.
Esta característica é um instrumento importante no diagnóstico, pois o ângulo de permanência elevado em marcha lenta pode estar associado a defeitos no circuito primário, tais como: mau contato nos conectores ou conexão massa, bobina errada ou inadequada (alta resistência primaria) e queda na tensão de alimentação da bobina ou módulo.

Dados técnicos de referência:
Angulo de permanência UC 142 Bosch - 15 a 20 graus em marcha lenta.  

Lâmpada de teste x "caneta" de teste LED


 A lâmpada e a "caneta" de teste LED são ferramentas simples, bastante utilizadas para constatar a presença de alimentação ou sinal em um sistema elétrico. Seu uso gera controvérsia, pois se trata de uma avaliação empírica. Além disso, é vetado para o sistema de air bag devido ao risco de disparar-lo.

Como alerta, posso dizer que já constatei danos em bobinas de ignição, as que possuem transistores incorporados, causados pelo seu uso. A corrente elétrica da lâmpada de teste ou LED excita o transistor e liga a bobina de ignição ao se tentar detectar os pulsos de comando da etapa de potencia. Durante o teste, o cilindro correspondente à bobina de ignição falha e a corrente primaria sobrecarrega a bobina.
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Módulos de ignição indutiva

Vale à pena comentar sobre a ignição eletrônica indutiva, pois ela ainda está presente em um número considerável de veículos. Como muitos profissionais sabem, o sensor indutivo gera um sinal de corrente alternada, comandando o desligamento da bobina de ignição no momento em que a tensão se torna negativa.

Uma idéia simples para testar a funcionalidade do módulo é usar um transformador com uma saída de 6 ou 12 VCA para simular o sensor indutivo e em lugar da bobina de ignição, uma lâmpada como carga. Efetue as medições de tempo de ligação ou ângulo de permanência com um multímetro automotivo.
Nota! Tempo de ligação aproximadamente 10ms (em 60Hz) ou permanência 60%.

Use sua criatividade!!! Esta montagem pode ser usada como: pulsador de bicos injetores, para testar bobinas de ignição, testar atuadores de marcha lenta de uma bobina, etc.
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Falhas de ignição


Com a disseminação dos veículos injetados muitos técnicos colocaram o sistema de ignição em segundo plano, sempre que há uma falha no carro vão logo dizendo que é a “injeção eletrônica”.

Rotação do motor instável, falha de ignição, estouro no escape ao acelerar, dificuldade de partida são falhas comuns que podem ser atribuidas tanto ao sistema de combustível como ao de ignição. 

Porém nos veículos que possuem distribuidor, a incidência de desgastes da tampa do distribuidor, rotor, cabos e velas é bem maior.

Durante as revisões periódicas, uma boa olhada na tampa do distribuidor pode evidenciar possíveis falhas de ignição. Riscos com ramificações na parte interna da tampa, aquela mancha preta ao redor dos pinos, colarinhos no borne de encaixe dos cabos, indicam fugas de corrente causada por carbonização da tampa, pelo mau estado ou interrupção dos dos cabos de ignição ou velas desgastadas ou defeituosas.

Revise também o sistema elétrico, a bobina de ignição e o seu respectivo controle (platinado, ignição eletrônica indutiva ou Hall)