Se um componente eletrônico não funciona, a primeira coisa que se deve questionar é se este está devidamente alimentado, e não basta apenas verificar os fusíveis.
Em muitos casos o módulo de injeção e componentes adjacentes
é alimentado pelo relê principal, o qual é ativado pelo próprio módulo no momento
que um de seus bornes recebe +12V (linha 15) através da chave de ignição. A
ligação do bloqueador antifurto nesta linha não é recomendado pelos fabricantes
de veículos, porém é uma prática muito comum que causa um alto índice de
falhas.
Neste caso a dica é conferir a tensão de alimentação durante
a partida, já que a medição estática, somente chave de ignição na posição de
contato, nem sempre se constata a anormalidade. Também, emenda mal feita nesta
linha frequentemente causam paradas repentinas do motor de maneira
intermitente.
Além disso, o funcionamento do módulo depende de uma
alimentação permanente do positivo da bateria (linha 30) que mantém um bloco de
circuito responsável por sistemas auxiliares como: memória de diagnóstico, bus
de dados e outras funções internas do módulo. Tão importante quanto a linha 15, a falta desta alimentação
permanente impede o funcionamento do sistema de injeção e ainda pode bloquear a
comunicação com o scanner de diagnóstico.
Alimentação do módulo de injeção |
Após desligar a chave de ignição, nesta configuração ilustrada,
é possível a realização da função conhecida como “power-latch”, que mantém o sistema
de injeção alimentado pelo relê principal por alguns segundos ou vários minutos
para a execução das funções de auto-adaptatividade.
Tenha em conta, sempre que se constate a perda de
comunicação com o scanner ou irregularidades na luz indicadora do sistema, a
primeira providência é conferir a tensão de alimentação do sistema.
E não se esqueça a linha de alimentação do negativo, formado
por um ou mais condutores ou ainda a própria carcaça do módulo, deve ser solidamente
fixado ao chassi. Fique atento, pois em alguns
casos as linhas do negativo são separadas de acordo com a função a ser
alimentada, por exemplo: negativo da eletrônica do módulo, negativo de sensores,
negativo de potência (bobina de ignição, injetores, etc.). Porém em outros
casos, mesmo possuindo vários fios de ligação (veja o diagrama acima) eles
estão unidos internamente no módulo pelo circuito impresso.
Independente do caso, geralmente estas ligações são
conectadas ao chassi (ligação à massa) e costumam falhar devido a mau contato no
ponto de massa específico ou nas cordoalhas que são fixadas nos agregados, como:
caixa de cambio, bloco do motor-chassi, bateria-chassi.
O módulo de injeção pode funcionar com alimentação entre 8 e
17 V e a queda de tensão acentuada, principalmente durante a partida, pode
causar distúrbios nas funções do módulo como: panes no imobilizador, travamento
da função de adaptação de combustível, entre outros. Caso se constate uma queda de tensão acentuada
na alimentação o profissional deve fazer o diagnóstico mais amplo envolvendo a
bateria, alternador, motor de partida e seus respectivos cabos de ligação.
O diagrama mostrado aqui abrange grande parte dos sistemas
de injeção, entretanto sempre avalie previamente a validade do diagrama para o veículo sob teste e também para certificar-se do posicionamento dos fusíveis de proteção.
Veja também:
Bom dia! Temos dois micros escolar, um só pega se colocar antigripante é o outro aparece uma letra T e não pega. O quê pode ser!
ResponderExcluirSem palavras fará agradecer o quanto me ajudou obg
ResponderExcluir😊😊👍
ResponderExcluirObrigado por me ajudar,já tinha visto o vídeo, foi revendo que concluir que onde tem motores elétricos as possibilidades de ocorrer as interferências eletromagnéticas é grande.peguei uma Ecosport onde ela de repente parava do nada e ninguém na minha cidade resolveu o problema.o proprietário levou para belo horizonte.resolveu o problema.perguntei a ele o que era ,ele falou que era interferência eletromagnética.concluindo o carro falhava o pedal do acelerador, devido a interferência do motor da direção elétrica.agora sim eu posso compreender.
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