Nos sistemas de injeção de alta pressão, Diesel (common rail – CRI) e gasolina direta (GDI), o acionamento das válvulas injetoras se desenvolve da seguinte maneira: na etapa final de controle o capacitor é carregado com uma tensão de 80 a 100 V e descarregado, no momento da injeção pelo fechamento de uma chave eletrônica, através da bobina dos injetores.
Estranho, não! Nem tanto, se baseia no mesmo principio usado no flash das máquinas fotográficas ou da ignição de descarga capacitiva.
Uma unidade geradora localizada na UCM transforma a tensão da bateria em tensão contínua mais alta e carrega o capacitor. No momento da injeção a descarga do capacitor gera um impulso elevado de corrente na bobina do injetor, conferindo-lhe uma comutação rápida e efetiva de abertura. Seguido a este impulso breve se aplica corrente regulada para manter o injetor aberto enquanto durar o tempo de injeção.
O capacitor e a bobina do injetor formam um circuito oscilante, portanto ao usar o osciloscópio para verificar a tensão se nota picos positivos e negativos em torno de 100 V nos terminais dos injetores, comprovando-se o correto funcionamento da unidade geradora de carga.
Más, se o objetivo é verificar o tempo de injeção e o comportamento do sinal, se recomenda o uso do osciloscópio na função de amperímetro, no qual se visualiza um sinal, algo como a figura acima (a forma de onda pode variar) com picos que alcançam entre 12 a 25 Amperes.
Respondendo a inúmeras consultas sobre este tema, espero que esta informação possa dar o suporte necessário.
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