Nos sistemas de injeção de alta pressão, Diesel (common rail – CRI) e gasolina direta (GDI), o acionamento das válvulas injetoras se desenvolve da seguinte maneira: na etapa final de controle o capacitor é carregado com uma tensão de 80 a 100 V e descarregado, no momento da injeção pelo fechamento de uma chave eletrônica, através da bobina dos injetores.
Estranho, não! Nem tanto, se baseia no mesmo principio usado no flash das máquinas fotográficas ou da ignição de descarga capacitiva.
Uma unidade geradora localizada na UCM transforma a tensão da bateria em tensão contínua mais alta e carrega o capacitor. No momento da injeção a descarga do capacitor gera um impulso elevado de corrente na bobina do injetor, conferindo-lhe uma comutação rápida e efetiva de abertura. Seguido a este impulso breve se aplica corrente regulada para manter o injetor aberto enquanto durar o tempo de injeção.
O capacitor e a bobina do injetor formam um circuito oscilante, portanto ao usar o osciloscópio para verificar a tensão se nota picos positivos e negativos em torno de 100 V nos terminais dos injetores, comprovando-se o correto funcionamento da unidade geradora de carga.
Más, se o objetivo é verificar o tempo de injeção e o comportamento do sinal, se recomenda o uso do osciloscópio na função de amperímetro, no qual se visualiza um sinal, algo como a figura acima (a forma de onda pode variar) com picos que alcançam entre 12 a 25 Amperes.
Respondendo a inúmeras consultas sobre este tema, espero que esta informação possa dar o suporte necessário.
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Bom dia Cido!!!
ResponderExcluirAlexandre Suzuki, de sP capital, falando; Ja me apresentei pra vc tempos atras... Sou da Suzuki serviços automotivos ltda e fiz muitos cursos com vc na Bosch. Bom, gostei muito desse artigo que vc postou sobre a GDI e seu funcionamento.
Nas injeções comuns, a atuação dos injetores é feita com transistores na faixa de saturação (funcionando como chave), correto???
Queria saber se vc sabe como é a programação dos microprocessadores, que linguagem usa, c++, delphi etc...
Abração!!!
Um forte abraço Alexandre. A injeção comum usa transistores bipolares ou FETs, na direta pode ser usado tiristores. Existem varias linguagens, Pascal, Basic, Fortran, PL/M, más a C é a mais usada atualmente. É necessario um software de edição e um compilador que traduzirá o programa para a linguagem especifica do microcontrolador.
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