Vamos discorrer aqui alguns pontos relacionados ao motor e seus sistemas que contribui para a emissão anormal dos gases de escape.
A figura destaca um nível elevado de CO2 e O2 devido à mistura homogênea pobre.
CO – Monóxido de carbono
Produzido pela combustão incompleta. Tem seu volume aumentado com a mistura rica, baixa potencia da faísca, baixa compressão do motor, abertura das velas inadequada, baixa compressão do motor, temperatura do motor insuficiente, deficiência do catalisador, regulação da mistura.
HC – Hidrocarbonetos
É a fração de combustível não queimado que aparece no gás de escape após a combustão. O seu excesso está relacionado à má combustão, e os principais elementos responsáveis pela sua formação são: mistura muito rica ou muito pobre, falha de ignição, avanço de ignição inadequado, baixa compressão do motor, deficiência do catalisador.
CO2 – Dióxido de carbono
Produzido normalmente em qualquer combustão que contém carbono. Embora relacionado às alterações climatológicas, altos índices indicam o bom funcionamento dos motores de ciclo Otto carburados e de injeção indireta. Para uma combustão ótima este índice alcança 14,5 a 15,5%.
Reduzir o índice deste gás é um dos objetivos da injeção direta.
O2 – Oxigênio
É o gás necessário ao processo de queima ou combustão. Porcentagens altas de oxigênio no escapamento pode indicar: mistura pobre, perda de combustível no coletor de admissão, entrada falsa de ar no conduto de escape ou admissão, injetores entupidos.
No sistema de injeção direta é normal o alto nível de oxigênio durante o funcionamento de mistura homogênea pobre ou estratificada.
Alguns dos tópicos mencionados abrangem outras variantes que por sua vez serão diferentes segundo o sistema ou modos de funcionamentos, por exemplo:
- A falha de uma vela em um dado sistema pode aumentar o nível de HC e O2. Porém naqueles sistemas onde se cancela o injetor ao reconhecer tal falha se notaria somente excesso de O2.
- Em um sistema de injeção indireta, orientado pelos parâmetros de HC, CO e lambda se supõe que a mistura está rica. Isto nos leva a pensar em inúmeras possibilidades como: alta pressão do combustível, vazão dos injetores, erros no NTC do motor, sensor de carga defeituoso, etc.
Vejam, com o analisador se detecta a anormalidade, porém seria cômodo possuir outros equipamentos para se comprovar as suspeitas levantadas.
Veja também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O comentário será publicado após ser aprovado pelo moderador.