Teste do corpo de borboleta E-GAS - acelerador eletrônico

Os sistemas de injeção eletrônica possuem autodiagnóstico para os sensores e atuadores, e podem memorizar os erros encontrados. O técnico, ao constatar falha memorizada pela unidade de comando do motor (UCM), necessita, obviamente, testar o componente suspeito e suas respectivas conexões. 
Acelerador eletrônico E-GAS

Geralmente a UCM não pode detectar se a incoerência do sinal reside nas partes interna ou externa do sensor ou atuador. Sabemos ainda, que muitos defeitos elétricos sequer são detectados pela UCM.

Casos a parte, o corpo de borboleta dos sistemas de acelerador eletrônico ( Drive by Wire), conhecido também como E-GAS, por razões de segurança possui um  autodiagnóstico bem mais preciso. Naturalmente, exceto a necessidade de testar os conectores e o chicote elétrico, podemos considerar o mesmo devidamente testado pela UCM.

A logística usada pela UCM se resume em uma operação matemática, deve-se obter como resultado o valor da tensão de alimentação ao somar a tensão dos sinais fornecidos pelos potenciômetros, veja foto.

Tensào potenciômetro P1
Tensào potenciômetro P2
Somado a tensão de P1 e P2 deve ser igual a tensão de alimentação dos potenciômetros.

Desde o momento que a chave de ignição é ligada, a supervisão é continua e abrange totalmente a faixa de varredura dos potenciômetros. A tolerância permissível é bem estreita, o que garante a ótima precisão do autodiagnóstico e as medidas de emergências cabíveis.

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Eficiência energética no automóvel

Carros elétricos, híbridos ou outras
fontes de energia estão se tornando
populares.
A escassez dos recursos naturais tornou iminente a busca por novas tecnologias.

A busca pela eficiência energética, pauta atualmente obrigatória em todos os segmentos da sociedade, deverá agregar novos conceitos à manutenção de máquinas e motores, não basta fazer-los funcionar. Deve ser levado em conta o impacto causado ao meio ambiente, a qualidade no uso dos recursos energéticos e os custos incidentes em produtos e serviços.

Eficiência energética ou uso racional da energia consiste em fornecer menos energia para realizar o mesmo trabalho.
   
No automóvel, isto vai além da redução do consumo de combustível e emissões de gases poluentes, tão bem representados com as propostas do carro híbrido e elétrico, a aplicabilidade cabe também aos componentes, mesmo destes veículos, no processo produtivo e seus respectivos projetos.

Há anos fala-se dos novos alternadores de 24 Volts, mais potentes, para suprir a crescente demanda de energia no carro, o alternador e motor de partida conjugado; projetos não faltam. Más quando chegará esta tecnologia? Uma coisa é certa, em algum momento será necessário um alternador mais potente, por hora basta buscar a eficiência energética, até porque é mais viável no momento.

Da aplicação este conceito, surgiu:
O alternador compacto, mais potente, menor e mais leve.

Hoje em dia as baterias são menores e tem maior potência de arranque.

A gestão de energia do sistema elétrico, que desliga os consumidores menos importantes ou acelera o motor para adaptar a demanda de energia do alternador.

O controle de potência PWM para as bombas elétricas de combustível, aquecimento da sonda lambda, eletroventiladores, etc. que evitam o desperdício de energia e aumentam a durabilidade do componente.

Motores de partidas com ímã permanente e redutor de velocidade, menores e mais leves, possuem maior torque e consomem menos energia que seus similares com bobinas de campo.

O sistema de injeção direta propõe a redução do consumo de combustível e emissões de CO2 com ganho substancial de potência e torque.

A eficiência do motor de combustão melhora muito com o uso do turbocompressor de geometria variável, comando de válvulas eletrônico, coletor variável, etc.

Os atuais componentes eletrônicos como, alarmes, unidades de controle da injeção/ignição, sensores de massa de ar, injetores piezo, relês eletrônicos, etc. consomem menos energia que seus antecessores.

Faltaria aqui espaço e tempo para citar quão grande são os avanços nesta área, e ainda mais as possibilidades a serem exploradas.

Como reparadores automotivos fiquem atentos, pois as tecnologias estão em constantes mudanças.
Lembrem-se os novos produtos de hoje serão obsoletos no futuro.

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