Gerenciamento de carga do alternador

Alternador compacto Bosch - VW 15.180
Com a finalidade de melhorar a eficiência energética no carro muitos veículos contam com um sistema de gerenciamento da carga do alternador. Isto possibilita a aplicação de um alternador menor e mais leve, perfeitamente ajustado aos consumidores elétricos e voltado para evitar a descarga da bateria.

Economia de combustível, racionalização do espaço, maior aproveitamento de energia e o uso dos alternadores existentes (afasta a necessidade de desenvolver alternadores mais potentes no momento), são algumas das vantagens proporcionadas pelo gerenciamento de energia.

O sistema consiste em aumentar a rotação de marcha lenta e/ou desligar consumidores menos importantes, como aquecedores do vidro, espelhos, ar condicionado, etc. para restabelecer a capacidade geradora do alternador.

Dois métodos são conhecidos:
1 – Supervisão da tensão do alternador
A unidade de comando do motor aumenta a rotação de marcha lenta se a tensão cair abaixo de 12,7 Volts, aumentando assim a capacidade geradora do alternador. Se cair abaixo de 12,2 V, a unidade de comando central de bordo realiza um desligamento seqüencial de consumidores, até restabelecer a capacidade de geração. Conforme referência VW aplicação veículo Pólo.

2 – Supervisão da carga do alternador através da função DFM. Monitora o campo do alternador (rotor), pela largura do pulso presente no DFM do regulador de tensão multifunção.
A duração do período (duty cycle) do sinal transmitido à unidade de comando do motor e à unidade da rede de bordo reflete o grau de carga do alternador com base na temperatura e rotação do mesmo. Largura de pulso baixo estreito significa carga baixa e vice versa, veja figura. 
Sinal DFM do regulador de tensão multifunção
 Nesta segunda opção, é possível ler via scanner conectado na UCM, a carga do alternador em Amperes e inclusive obter diagnóstico de falhas do rotor, conforme constatado no VW Golf motor AZH/AZJ.

Para testar o sinal DFM do alternador na bancada, insira um resistor de 10 kOhm entre o terminal DFM e o positivo da bateria. O teste pode ser feito com o osciloscópio ou multímetro automotivo selecionado para duty cycle.

Conclusão:
O sistema do primeiro caso é mais flexível à substituição do alternador sem levar em conta sua potência. 
Já o outro requer uma adaptação no sistema eletrônico para mudar a potência do alternador, caso contrario teremos controles inadequados e indicação errônea da sua capacidade.

Links relacionados:
Conheça o regulador de tensão multifunção
Sensor de nivel do veículo VW Polo
Eficiencia energetica no automovel 

Auxiliar de partida (bateria auxiliar)

Nada é mais incômodo que uma bateria descarregada durante um diagnóstico, não é?
Pensem naqueles casos em que a bateria defeituosa ou com carga baixa bloqueia o imobilizador ao dar partida e o motor não pega. E, quando necessitamos manter a ignição ligada por longo tempo ao testar o circuito e dar partidas várias vezes.

Frequentemente ouço comentários sobre explosão ao manusear bateria, ligar uma bateria auxiliar de partida (chupeta), queima de componentes eletrônicos ao dar partida com carregadores rápidos conectado, bateria danificada durante o trabalho.

Uma sugestão para evitar tais problemas e ainda causar uma boa impressão ao cliente é o uso do auxiliar de partida. Apesar de conter uma bateria, está protegido contra golpes e curtocircuitos acidentais, possui carregador interno e podem poupar a bateria do veículo testado durante todo o processo de diagnóstico, teste e instalação de som ou ainda serem usados como auxiliar de partida, para iluminação, e outras finalidades.

Usualmente se recomenda desconectar a bateria do veículo para recarregar-la, entretanto alguns modelos de carregadores dispensam esta exigência e pode servir, inclusive, como fonte auxiliar durante o trabalho.

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Bateria descarregando
Manutenção e teste de baterias