Cuidado na hora de substituir o retificador do alternador


Os alternadores automotivos são trifásicos, portanto admitem que seus enrolamentos sejam conectados em estrela ou triângulo.

Em uma ligação estrela a extremidade final de cada um dos enrolamentos são unidas, e na ligação triângulo são fechadas aos pares, final de um enrolamento com o início do seguinte.

O critério usado para escolher um ou outro tipo de conexão depende de imposições na fabricação ou de critérios técnicos que visam melhor eficiência do gerador.

As conexões eram soldadas no próprio estator como ilustrado na foto acima. Com o advento dos alternadores compactos a Bosch passou a realizar estas conexões no conjunto retificador através de pontes de fio entre os terminais que ancoram as pontas do estator. Outra novidade foi a padronização de tamanho do conjunto retificador, segundo o tipo de alternador.


Estas medidas trouxeram algumas complicações, pois as pontes que formam a ligação estrela (X, Y, Z) ou triângulo (UZ, XV, YW) são fundidas na base que suporta os componentes, tornando-se impossível o seu reconhecimento visual, veja a figura anterior.

Portanto para evitar enganos danosos ao alternador, use somente componentes indicados nos catálogos dos fabricantes e em caso de dúvida faça a continuidade entre os terminais do retificador comparando-o com a peça original.

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Carros hibridos x elétricos

Quem teve a oportunidade de visitar o salão do automóvel de S. Paulo certamente já tem mais um item para sua lista de sonhos. Tão atraente quanto a variedades de opções é o futuro dos carros, aí o show de tecnologia fica por conta dos carros híbridos e elétricos.

Como sabemos a injeção direta, o sistema start/stop da Bosch, entre outras tem como finalidade principal reduzir as emissões de CO2.

O carro elétrico por sua vez é a promessa do carro limpo, zero emissão, a total independência do petróleo. Parece perfeito, até refletirmos sobre a origem das fontes geradoras de eletricidade, também poluentes, pois grande parte delas ainda depende do petróleo, gás, carvão, etc.
Além disso, vivemos sob ameaça constante de um apagão em nosso país devido ao crescente aumento da demanda por eletricidade. Teria o carro elétrico um espaço nesta disputa? As plantas geradoras serão, um dia, totalmente limpas? E os impactos ambientais criados pelas hidroelétricas e usinas nucleares. Será este um mal menor? E a energia solar ou eólica, será o elo que falta nesta cadeia?  

Autonomia das baterias, torque, velocidade, e o tempo de recarga são dificuldades a serem assimiladas.

Talvez o carro híbrido, com seus motores de combustão e elétrico seja mais promissor no momento, apesar de não zerar as emissões de gases poluentes. O motor elétrico é a propulsão até uns 60 km/h e acima desta velocidade predomina o motor de combustão. Possível vantagem, esgotado a bateria ou se há necessidade de mais torque, ainda temos o motor de combustão, menor risco de parada por falta de energia e maior flexibilidade na hora de recarregar a bateria.
Reciclar a energia com o uso de freios regenerativo que armazena a energia gerada em frenagens eletrodinâmicas aumenta a autonomia em qualquer caso.

O uso de células solares que aproveitam a energia solar para carregar as baterias também é um aliado importante neste seguimento.

Enfim, carros elétricos e híbridos já são realidades nas ruas, uma jogada de marketing ou apenas os primeiros passos na corrida por uma tecnologia ideal?

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