Os sistemas de injeção, dos motores de ciclo Otto, dotados de sonda lambda são construídos para autoadaptar a mistura ar/combustível, mantendo-a estequiométrica (lambda=1) sob certos regimes de cargas.
O integrador Lambda
O integrador Lambda
É o circuito interno da UCM que processa o sinal recebido da sonda lambda e gera o fator de correção de curto prazo para a mistura.
O valor central atribuído ao integrador para indicar a ausência de correção da mistura pode ser 0, 1, 100% ou 128 , conforme critérios do fabricante do veículo. O desvio em relação ao valor numérico central representa a porcentagem de aumento ou redução do tempo de injeção necessário para reajustar a estequiometria da mistura ar/combustível. Os limites mínimo e máximo de correção permitido são determinados conforme o projeto.
Adaptação de mistura aditiva e multiplicativa.
Sistemas autoadaptativos memorizam os ajustes persistentes executados pelo integrador, gravando-os sob o rótulo de adaptação aditiva e/ou multiplicativa. Assim as correções duradouras são adaptadas e o integrador volta a trabalhar em torno do valor central, evitando-se longos processos de correção da mistura a cada funcionamento do motor. Os parâmetros numéricos exibidos são similares aos encontrados no integrador. Em alguns casos a correção aditiva é mostrada diretamente em milésimos de segundos (ms).
Correção de mistura aditiva
São as correções persistentes da mistura memorizados durante o funcionamento do motor em marcha lenta e cargas baixas, por exemplo: até 20% de carga e abaixo de 1500 rpm (determinado conforme o projeto).
Correção de mistura multiplicativa
Correção de mistura multiplicativa
São as correções persistentes da mistura memorizados durante o funcionamento do motor em cargas parciais, por exemplo: entre 20% e 70% de carga e acima de 1500 rpm (determinado conforme o projeto).
Alguns sistemas adotam a correção em regimes de cargas baixa e parcial baixa, indicados pelos rótulos de adaptação de mistura aditiva 1 e/ou aditiva 2.
Os limites da adaptação e diagnose
Alguns sistemas adotam a correção em regimes de cargas baixa e parcial baixa, indicados pelos rótulos de adaptação de mistura aditiva 1 e/ou aditiva 2.
Os limites da adaptação e diagnose
A adaptação procura manter a mistura estequiométrica, compensando pequenas falhas, desgastes próprios do motor, desvios na qualidade do combustível, entre outros; garantindo assim condições perfeitas para as conversões catalíticas e consequentemente baixos índices de emissões de gases nocivos.
Ao atingir o limite programado na UCM se armazenará um erro de adaptação de mistura, indicando o rótulo cujo limite foi excedido.
Ao atingir o limite programado na UCM se armazenará um erro de adaptação de mistura, indicando o rótulo cujo limite foi excedido.
Ainda que não haja indicação de erros, a consulta destes parâmetros é de grande ajuda para sanar pequenas falhas que ainda não foram detectadas pela diagnose da UCM.
Exemplo de adaptação
O integrador da figura 2 deverá oscilar em torno do valor central (1) e a correção aditiva e multiplicativa deve permanecer em 128. A faixa de ajuste indica que o integrador pode reajustar a mistura em +/- 20% .
Uma oscilação em torno de um valor médio acima ou abaixo de 1 indica uma correção na mistura. Sendo a correção persistente será adaptada como uma correção aditiva e/ou multiplicativa, segundo o regime de carga. O integrador deverá voltar a oscilar em torno do valor central (1).
Uma oscilação em torno de um valor médio acima ou abaixo de 1 indica uma correção na mistura. Sendo a correção persistente será adaptada como uma correção aditiva e/ou multiplicativa, segundo o regime de carga. O integrador deverá voltar a oscilar em torno do valor central (1).
A figura 3 mostra uma adaptação similar encontrada no Fiat – Tipo 1.6 ie, porém a leitura do integrador é direta e a faixa de ajuste é maior (+/-25%). A correção multiplicativa possui a mesma faixa de ajuste, porém o valor central é indicado com 100%.
Dica!
Se o integrador, ou a correção aditiva, ou multiplicativa acumula um valor no campo superior (aumento de injeção), procure por falhas que provoquem excesso de ar no escapamento, redução no volume de combustível injetado ou componentes que possam causar o empobrecimento da mistura. Para o campo inferior vale o raciocínio contrário.
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Parabens pelo blogo, meu amigo.
ResponderExcluirTenho um carro motor 2.0 com bateria original de 75 Ah. Esta bateria precisa ser substituìda. Pergunto se posso colocar uma bateria de amperagem menor no lugar dela, e, em caso afirmativo, que amperagem deve ter a nova bateria.
Obrigado, amigo.
Renato deve ser usado a bateria de capacidade recomendada pelo fabricante. O mais importante é observar a corrente de partida CCA e o RC (reserva de carga) da bateria, não esqueça de comparar sob a mesma norma. Existem baterias no mercado, segundo a tecnologia, que fornecem mesma capacidade de CCA ou mais e maior reserva de carga com capacidade de Ah (amperes horas) menor. Diferenças pequenas neste valor não será problema. Usar bateria de menor capacidade vai implicar em redução da durabilidade e descarga rápida da bateria condições desfavoráveis de carga do alternador. Escolha a marca/preço que te agrada e observe estas especificações.
ResponderExcluirOlá não entendi o que vc falou quando se refere à figura em cima. Não seria pra esquerda ou direita ?
ResponderExcluirOnde está escrito Dica !
Vc fala que em cima - UM VALOR DO CAMPO SUPERIOR - não entendi
Leonardo partindo do ponto central ou meio da faixa, o número maior é superior e o número menor é inferior ao centro da faixa. Se quiser trocar inferior por esquerda e superior por direita não tem problema, dá na mesma. Mas é importante que saiba o valor numérico por isto faço esta referência.
ExcluirObrigado Aparecido, não tinha compreendido ' agora entendi e obrigado !!
Excluirmeu kaptor pegou pegou um erro sonda limite de adaptaçao da lambda ultrapadsado uque quer disser tenho que trocala
ResponderExcluirTenho um Volkswagen 24280 constellation e tá dando código de falha 3938/1 .sonda lambda não adaptável- fator de correção grande demais .
ResponderExcluirOq eu faço ?
procure uma oficina diesel especializada em diagnóstico.
ExcluirO meu esta com a mesma falha...... conseguiu resolver? Troquei a sonda lambda porwm continua com a mesma falha 3938
ExcluirAparecido, estou procurando aprender sobre isso, mas pra eu me situar eu preciso saber se esse material que você descreve é o STFT short term fuel trim e/ou LTFT long term fuel trim que enxergamos no scanner, ora um percentual positivo, ora temos um percentual negativo
ResponderExcluirsim, assim é chamado em inglês
ResponderExcluirTenho um Fiat Siena 1.4 o integrador de lambda fica travado em marcha lenta em 1.06 em marcha lenta ?oque pode ser ?
ResponderExcluirBoa tarde,Aparecido gostaria de tiara uma dúvida com você,falando do sistema de injeção do Fox 1.6 2006,notei que quando desligo o sensor map/maf a unidade de controle registra a avaria na memória de erros ,e notei que quando desliga esse sinal e o módulo como estratégia simula o funcionamento do sensor,e corrige o sinal,a pergunta é quanto em porcentagem o sensor map/maf e responsável em atuar sobre o mapa principal da injeção.
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