Teste do medidor de fluxo de ar Bosch

O medidor de fluxo de ar se baseia no princípio do potenciômetro. O seu cursor se desloca em função do fluxo de ar admitido pelo motor e a queda de tensão varrida é a medida deste volume. 

Os multímetros, essenciais em qualquer teste elétrico, raramente detectam defeitos causados por desgastes e sujidades nas pistas dos potenciômetros, neste caso o osciloscópio possibilita um teste mais abrangente.

Afetado pela força da mola de retorno ou atrito no eixo da paleta sensora, a precisão do medidor somente pode ser comprovada com o conhecimento do volume de ar que o atravessa e a sua respectiva curva característica.

Pelos argumentos citados é fácil perceber que o teste completo do medidor é inviável nas oficinas reparadoras, tanto que a troca da peça suspeita acaba sendo o último recurso disponível.

Contudo são recomendáveis os testes básicos a fim de minimizar trocas empíricas, reduzir custos e aumentar a eficiência.

A seguir alguns testes com multímetro e osciloscópio feitos no medidor ...2 130:
1- Resistência do NTC, bornes 1 e 4: valor teórico 2,5 kOhms a 20°C.

2 - Tensão do sinal, borne 2 e 4: 0,25 a 4,6 V com tensão de alimentação de 5 V entre borne 3 (+) e 4 (-). Mover a paleta sensora até o batente.
Atenção: A tensão do sinal varia em função da tensão de alimentação. 

3 - A resistência entre negativo de referencia (pino 4) e sinal (pino 2) varia de 60 a 1070 Ohms caindo para 560 Ohm no final do curso, veja gráfico.

4 - Sinal livre de interrupções e ruídos elétricos, como no teste 2, porém verificado com o osciloscópio.

Os testes são similares para todos os medidores de fluxo dos sistemas Motronic da Bosch, observando-se apenas as conexões referentes ao NTC que se conecta ao pino 5 em alguns modelos e a existência do potenciômetro de CO, geralmente conectado ao pino 1.

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Evolução tecnológica nos automóveis

Novas e velhas tecnologias são dois extremos que fascinam muitos entusiastas por carros. Visitar uma feira de carros antigos é viajar ao passado, admirar aquilo que um dia também foi moderno, é sentir que tão veloz quanto os automóveis foram suas transformações.

Uma esticada até Águas de S. Pedro - SP, onde se realizou o XII encontro nacional de carros antigos, entre tantas curiosidades, destaco o distribuidor deste Ford por seu incrível tamanho. E pensar que nos dias de hoje este componente e também os cabos de ignição foram extintos, graças à eletrônica digital.

Também não falta quem quer dar uma cara nova para aquele antigo motor, e ai vamos encontrar Opala, Maverick, Dodge Polara convertidos para injeção eletrônica, com alternadores da ultima geração.

Alguns fazem questão de manter a originalidade, outros nem tanto, preferem vê-los reluzentes com os requintes que sequer houve na sua época.


Uma mistura que desafia qualquer um a separar o novo do antigo, o adaptado do original, más uma coisa é certa: é um registro de quanto rápido se deve correr para estar em dia com a tecnologia, agora na velocidade dos bits e bytes.

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