Evolução tecnológica nos automóveis

Novas e velhas tecnologias são dois extremos que fascinam muitos entusiastas por carros. Visitar uma feira de carros antigos é viajar ao passado, admirar aquilo que um dia também foi moderno, é sentir que tão veloz quanto os automóveis foram suas transformações.

Uma esticada até Águas de S. Pedro - SP, onde se realizou o XII encontro nacional de carros antigos, entre tantas curiosidades, destaco o distribuidor deste Ford por seu incrível tamanho. E pensar que nos dias de hoje este componente e também os cabos de ignição foram extintos, graças à eletrônica digital.

Também não falta quem quer dar uma cara nova para aquele antigo motor, e ai vamos encontrar Opala, Maverick, Dodge Polara convertidos para injeção eletrônica, com alternadores da ultima geração.

Alguns fazem questão de manter a originalidade, outros nem tanto, preferem vê-los reluzentes com os requintes que sequer houve na sua época.


Uma mistura que desafia qualquer um a separar o novo do antigo, o adaptado do original, más uma coisa é certa: é um registro de quanto rápido se deve correr para estar em dia com a tecnologia, agora na velocidade dos bits e bytes.

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Teste do regulador de tensão eletrônico na bancada

A troca do componente é a prática mais comum para tirar a dúvida quanto ao estado de funcionamento do regulador de tensão.
Em certos casos, como aqueles em que o acesso ao componente é restrito ou não se dispõe de um alternador para realizar o teste, sua comprovação isolada é aconselhável.

Com uma fonte de tensão regulável e uma lâmpada com potencia máxima de 10 W pode ser testado vários modelos de reguladores eletrônicos Bosch, Delco, Nippon, Denso e outros similares.

Temos como principio a propriedade do regulador em desligar o campo (rotor) ao atingir sua tensão de regulagem, isto é, um regulador do sistema de 12 V vai interromper a corrente do campo com tensão entre 13,5 e 15 V. Abaixo desta tensão o regulador manterá em estado de condução, alimentado o rotor.

Para o teste na bancada de serviço colocamos o positivo da fonte conectada no borne D+ e o negativo da fonte ao borne D-, e os fios da lâmpada ligamos aos bornes que correspondem à conexão com o rotor, vide fotos que seguem.


Da mesma maneira, em um regulador em bom estado a lâmpada estará acesa enquanto a tensão da fonte for inferior ao limiar de regulagem e se apagará na faixa de trabalho referenciada.

A foto ao lado ilustra a ligação correspondente ao regulador eletrônico externo. Para outros modelos de reguladores identifique os terminais e faça as conexões de forma análoga as apresentadas aquí




A avaliação do resultado é bem simples, se a lâmpada não acende com tensão abaixo do limiar de regulagem significa que o regulador está interrompido.
Se a lâmpada não apaga com tensão acima de 15 V significa que o regulador está em curto circuito. Também estará defeituoso o regulador cuja lâmpada apaga com tensão abaixo ou acima da tolerância referenciada para o mesmo.
Lembrem-se estes componentes estão sujeitos à falhas intermitentes.

Para testar o regulador de 24 V basta usar uma lâmpada de 24 V e obviamente uma fonte que possa alcançar pelo menos 30 V.

Com mais esta matéria o leitor pode avaliar a importância que tem uma fonte de tensão e corrente regulável na oficina, pois além de alimentar é possível testar muitos componentes com esta.

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