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Como testar o sensor ativo do ABS

O sensor é chamado de ativo quando necessita de alimentação externa para funcionar.
O sensor ativo do ABS testado é um circuito integrado que comuta a corrente entre 7 e 14 mA, quando os campos magnéticos de imãs permanentes de uma roda impulsora multipolar atuam sobre um elemento sensor tipo magneto–resistivo ou de efeito Hall incorporado ao sensor.

Um resistor em série com o sensor, montado na unidade ABS, ao ser percorrido pela corrente comutada produzem quedas de tensão que definem o sinal usado no cálculo de velocidade da roda do veículo.
Na figura abaixo pode ser visto o sinal tomado em relação ao negativo da bateria, com a chave de ignição ligada e girando-se a roda do carro manualmente.
Com o multímetro digital se obtém uma tensão que comuta de 0,55 V a 1,07 V.

A foto abaixo ilustra a variação de tensão entre os terminais do sensor ao girar a roda do carro.
Atenção! Com o sensor desconectado ou interrompido a tensão é praticamente zero (cerca de 44 mV).

Caso o sensor esteja alimentado e não há geração de sinal, retire-o do lugar e movimente um imã próximo à extremidade sensora, foto seguinte, para localizar a causa da falha: sensor ou roda polar.

Opcionalmente o sensor pode ser testado na bancada.
Coloque um resistor de 120 a 270 Ohm em série com o sensor, conectando-o entre o pino de sinal do sensor e o negativo da fonte, veja foto abaixo. Alimente o sensor com uma fonte de 12V. Com um multímetro ou osciloscópio meça a queda de tensão no resistor, passando um imã próximo à ponta sensora.

Sensor da roda dianteira do VW Pólo

Com um resistor de 270 Ohms obtive dois níveis de tensão: 1,98 V e 3,83V.
Com o osciloscópio pode ser observado um sinal de onda quadrada.

Nota:

1 - A tensão depende do valor do resistor usado. Por ex: Com 120 Ohms podem ser obtidos aproximadamente 0,84V e 1,68V.

2 – No carro testado a conexão do sensor da roda traseira é invertida em relação ao sensor da roda dianteira.

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Sistema de freio com ABS
Manutencao do sensor de rotacao

Sistema de freio com ABS

O ABS (sistema antibloqueio dos freios) é uma tecnologia que aumenta consideravelmente a segurança nas frenagens de emergência e em terrenos adversos.
O seu ótimo desempenho reduz ainda os desgastes irregulares dos pneus ao frear. Supervisionando a velocidade nas rodas através de sensores a unidade eletrônica e hidráulica controla a pressão nos freios evitando que as rodas se bloqueiem.
Uma lógica de teste redundante e duplos processadores conferem ao sistema extrema segurança operacional.

Sua manutenção é intrínseca ao sistema de freio convencional, passando muitas vezes despercebidos pelos reparadores.

A sangria se processa como no sistema convencional na maioria dos sistemas e não requer equipamentos especiais, a não ser em alguns modelos e quando se necessita a substituição total do líquido de freio ou da unidade hidráulica do ABS.

As recomendações para a substituição do liquido de freio é inerente ao tipo empregado, regidos por normas relativas à sua higroscopia. Embora haja prognósticos de prazos para sua troca; a influencia climática, a qualidade do liquido de freio e hábitos de lavagem do motor podem resultar contradições. O melhor mesmo é analisar a higroscopia para estabelecer o momento da troca.
O líquido de freio ainda, combinado com ótima eficiência do ABS, deve ser de alto desempenho.

É praticamente isento de manutenção elétrica, salvo a existência de falhas detectada pelo sistema. Quanto às falhas do ABS, raramente interferem no freio hidráulico, isto é, o freio covencional continua funcionando normalmente.

Principais falhas:
  • Interrupção nos cabos dos sensores de velocidade das rodas nos pontos sujeitos a movimentação da suspensão.
  • Sujeiras aderidas nos sensores (limalhas de ferro) que interferem no sinal.
Detalhe do sensor de velocidade das rodas.

Detalhes dos pontos de fixação e folga dos cabos.

Importante!
Ao trocar os cabos/sensores atente para os pontos de fixação e folga dos cabos sujeitos à movimentação da suspensão.

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